Envolvendo a comunidade Viveiro Bela Vista, um dos viveiros comunitários que forneceram mudas para o projeto em parceria com o BNDES. © José Amarílio Jr.

Apoiadores

BNDES - Mata Atlântica

Incentivando a restauração florestal na Mata Atlântica e envolvendo a comunidade.

Fruto da parceria entre a The Nature Conservancy e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - Iniciativa Mata Atlântica, o “Projeto de Reflorestamento com Espécies Nativas no Bioma Mata Atlântica” trabalhou a restauração florestal de Áreas de Preservação Permanente (APPs) em regiões de alto valor para a conservação em diferentes estados e contextos sociais. Para atender a esse desafio, a TNC buscou envolver diversos atores, contando com a colaboração de instituições como a Fundação Florestal (SP), a Embrapa (SC), o Programa Mata Ciliar do governo do estado do Paraná e o Instituo Ambiental Bernardo Hakvoort-IAF (PR), além de vários outros parceiros.

Os custos para implantação de projetos de restauração florestal na Mata Atlântica costumam ser altos. Além disso, muitos proprietários rurais veem as florestas como espaços inutilizados e não como fonte importante de serviços ambientais. Essa percepção equivocada faz com que muitos donos de terras resistam à implantação dos projetos de reflorestamento em suas terras.

Nesse sentido, o objetivo deste projeto de reflorestamento foi aplicar modelos de plantio que promovam restauração ambiental e a conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos e ainda gerem benefícios socioeconômicos para as comunidades engajados no projeto, o que viabilizaria a restauração em larga escala no bioma.

Dentre as áreas selecionadas estão as Reservas do Mosaico de Jacupiranga, no estado de São Paulo; pequenas propriedades rurais na região de Turvo, no estado do Paraná; e a Reserva da Embrapa, em Caçador, no estado de Santa Catarina. Trabalhando nessas áreas, o projeto envolveu comunidades tradicionais que vivem associadas a reservas florestais, pequenos produtores que buscam meios de preservar as florestas ciliares em suas propriedades e a comunidade como um todo. Olhando para o futuro, os desdobramentos desse projeto poderão ser ainda maiores, pois a utilização dos modelos de restauração planejados poderá ser aplicada em diferentes regiões da Mata Atlântica.

O projeto teve duração de quatro anos e viabilizou a restauração de 130 hectares de Mata Atlântica. As principais atividades foram voltadas à capacitação da comunidade envolvida, à restauração das florestas e ao monitoramento dos resultados.