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É tempo de conservar

Se a gente quer viver mais, sem sufoco, tem que conservar!

Juruena
AMAZÔNIA POR CIMA Vista aérea do Rio Juruena, na divisa entre os estados do Mato Grosso e Amazonas. © Fernando Lessa

É tempo de conservar e ainda há tempo para conservar.

TEMPO Se a gente quer viver mais um pouco, com menos sufoco, tem que conservar.

Os seres humanos surgiram no planeta há apenas uns 300.000 anos. O que é quase nada na história da Terra, com seus quase 4,5 bilhões de anos.

Houve um tempo em que a relação das pessoas com a natureza foi mais harmoniosa, porém, em um curto espaço de tempo mudamos tanto o planeta que isso já está trazendo consequências trágicas. As mudanças causadas pela industrialização, pela má gestão do uso do solo e pela utilização acelerada dos combustíveis fósseis fazem o planeta caminhar para um desequilíbrio que pode ser irreversível.

ANTROPOCENO A humanidade transformou drasticamente a natureza, entenda um pouco dessa história.

Como na natureza tudo está conectado, este desequilíbrio e seus efeitos, como as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade, já trazem consequências severas para as pessoas. A alteração no fluxo das chuvas e a frequência cada vez maior de secas, enchentes e outros fenômenos climáticos extremos têm causado desastres ambientais e também afetado a produção de alimentos, a disponibilidade de recursos naturais e a economia como um todo. É hora de nos reconectarmos com a natureza.

As soluções para essas questões estão na própria natureza, e em como valorizar e fortalecer os modos de vida e conhecimento tradicional de povos indígenas e comunidades tradicionais, que historicamente têm demonstrado o quanto são especialistas em conservação. Fortalecer mercados como a bioeconomia e as produções em agroflorestas são também uma forma de promover a geração de renda e melhoria da qualidade de vida das pessoas em atividade que trabalham a favor da natureza.

Mas para reverter as crises de biodiversidade e das mudanças climáticas com a urgência que precisamos é necessário agir de forma estratégica e coordenada, trabalhando em colaboração com os diversos setores da sociedade por metas e políticas mais ambiciosas, desenvolvendo ações mais incisivas em colaboração com as comunidades locais e garantindo o financiamento necessário para a continuidade dessas iniciativas.

IPLC Indígenas reunidos analisando mapa © Kevin Arnold
XAVANTE Cacique Xavante Simão Butsé - Terra Indígena São Marcos © Andre Dib
AGRICULTURA Imagem aérea de produção de soja no Cerrado © Rui Rezente
RESTAURAÇÃO Vista aérea de São Felix do Xingu © Erik Lopes
MANTIQUEIRA Floresta de Araucária em Parque Estadual © Leandro Cagiano
IPLC Indígenas reunidos analisando mapa © Kevin Arnold

IPLC

Projeto Redes

O projeto anunciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através do Fundo Amazônia, chamado “Redes Indígenas da Amazônia”, irá propiciar que a Rede Coiab (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira) e suas 9 organizações indígenas nos estados da Amazônia Legal, além da Umiab (União das Mulheres Indígenas da Amazônia) tenham estruturas, ferramentas e capacidades institucionais e técnicas consolidadas para acesso e controle social a fundos e políticas públicas.

XAVANTE Cacique Xavante Simão Butsé - Terra Indígena São Marcos © Andre Dib

IPLC

Fundo Indígena Podaali

Junto ao Povo Xavante, o Fundo Podáali realizou uma premiação para destinar recursos a iniciativas indígenas selecionadas, que já estão sendo desenvolvidas pelos próprios indígenas em seus territórios. O recurso repassado pelo Fundo Podáali ao Povo Xavante teve como origem o programa de REDD+ do estado de Mato Grosso – Programa REDD Early Movers Mato Grosso - REM MT* –, financiado pelos governos da Alemanha e do Reino Unido.

AGRICULTURA Imagem aérea de produção de soja no Cerrado © Rui Rezente

Cerrado

Recuperação de paisagens degradadas no Cerrado

O programa, concebido com o objetivo de fomentar a recuperação de solos no Cerrado de modo a acomodar a expansão projetada da soja e outras culturas sobre essas áreas de maneira sustentável e lucrativa, desempenha um papel chave de fomento modelos de expansão que levem à conversão de novas áreas de vegetação nativa.

RESTAURAÇÃO Vista aérea de São Felix do Xingu © Erik Lopes

Amazônia

Concessões florestais

As concessões permitem ao poder público delegar o direito de uso por tempo determinado de áreas estaduais e federais a empresas privadas, organizações da sociedade civil ou comunidades locais, com o objetivo de promover a recuperação da vegetação nativa.

MANTIQUEIRA Floresta de Araucária em Parque Estadual © Leandro Cagiano

Mata Atlântica

Mercado de carbono

O mercado de carbono é uma das diferentes fontes de recursos possíveis para impulsionar a restauração florestal em larga escala. Mas também é possível alavancar investimentos adicionais para a implementação da restauração e apoiar a sua manutenção a longo prazo a partir do seu potencial de geração de empregos e renda, já que a restauração é um processo complexo que envolve diversos recursos.

ConservAção

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Luz do sol com árvores.
ANGELIM FERRO AMAZÔNICO Árvore de Angelim Ferro na Floresta Amazônica, em dezembro de 2014. © Gabriel Gabino Moreira/TNC Photo Contest 2019